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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Banco...................

A “puliça” da Dona Dilma, que na última segunda-feira arrombou um bingo clandestino (clandestino porque o governo pautado pela polícia corrupta não aceita a legalização do jogo no Brasil, afinal de contas a polícia corrupta precisa tirar o dinheiro mensal do arrego..........) no centro do Rio de Janeiro, apreendendo fantásticos R$ 16.000,00 e prendendo por 48 horas o gerente da casa, até o momento não prendeu nenhum executivo fraudador do Banco PanAmericano, que deu um rombo de apenas R$ 4 bilhões e trezentos milhões de reais (um “troquim de balim”........apenas o equivalente a umas 80000 casas populares) no mercado financeiro, rombo esse que será coberto pelo FGC patrocinado pelos lucros extorsivos dos bancos privados e estatais, tirados através de taxas e tarifas abusivas cobradas do povo brasileiro.

E já se articulam vozes oriundas do (des)governo federal dizendo que “não existe desvio no Banco”, tudo para proteger os colarinhos brancos amicíssimos do Banco Central do Brasil, que nunca denunciou os desvios que estavam sendo cometidos.

Beleza de democracia...................................

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Auditores não acham desvio no PanAmericano

MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO
Análises contábeis feitas por auditores da Deloitte e da Price, a pedido do Fundo Garantidor de Créditos, não encontraram desvios de recursos no banco PanAmericano. O banco teve um rombo de R$ 4,3 bilhões, mas a diretoria não tirou dinheiro da instituição, segundo os estudos feitos até agora.
O rombo foi resultado de má administração, de acordo com esses técnicos. A manipulação da contabilidade era uma forma de esconder o buraco de R$ 4,3 bilhões, não os desvios. Na interpretação dos profissionais que estão analisando as contas do banco, os diretores do PanAmericano que foram afastados em novembro, quando foi anunciado o rombo de R$ 2,5 bilhões, tiraram recursos de outras empresas do grupo.
A estimativa inicial é que os ex-diretores do PanAmericano tenham tirado cerca de R$ 100 milhões das empresas não financeiras do grupo. O dinheiro saía oficialmente como se fosse prestação de serviços. A suspeita dos técnicos e da Polícia Federal é que os serviços nunca foram prestados pelos ex-diretores do banco.
Os suspeitos de usar esse artifício para desviar recursos das empresas não financeiras são o superintendente do banco, Rafael Palladino, o diretor financeiro, Wilson Roberto de Aro, e o diretor de crédito, Adalberto Savioli.
Só na última semana os técnicos concluíram que o rombo era muito maior do que os R$ 2,5 bilhões anunciados em novembro -chega a R$ 4,3 bilhões. Desse valor, o Fundo Garantidor de Créditos, entidade dirigida pelos bancos, emprestou R$ 3,8 bilhões a Silvio Santos.
Os outros R$ 500 milhões foram tirados do próprio banco PanAmericano, de uma forma que o fundo ainda não explicou. Na última segunda-feira, Silvio vendeu o banco ao BTG Pactual por R$ 450 milhões. Como a dívida é de R$ 3,8 bilhões, o fundo vai arcar com um prejuízo de pelo menos R$ 3,35 milhões.
Celso Vilardi, advogado de Palladino, diz que a hipótese de que seu cliente recebeu por serviços não prestados não tem nenhum fundamento. Segundo ele, Palladino recebeu de outras empresas do grupo por consultorias que prestou. O advogado de Aro, Adriano Salles Vanni, diz que não fala sobre o caso. A Folha não conseguiu localizar a defesa de Savioli.

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